Vale a pena deixar o dinheiro na poupança ou investir em produtos de renda fixa?
Por que deixar a poupança e investir
em produtos de renda fixa?
Antes de estudar um pouco sobre educação financeira, poupar já não era a melhor opção para deixar a minha grana. Para conseguir um bom investimento, era preciso ter mais dinheiro. Somente os mais sortudos podem investir em fundos de qualidade ou comprar títulos de renda fixa. Para outros, tudo o que resta é uma conta poupança para coletar o que você precisa e depois atualizar seus investimentos.
No entanto,
com tantos aplicativos hoje que, no mínimo, cabem em qualquer bolso e todas as informações
estão disponíveis, o que explica o número de pessoas que investem suas
economias?
Rendimento não funciona?
Uma
lucratividade menor é suficiente para fazer com que as pessoas passem da
poupança para outro investimento.
O
investidor como investidor está sempre em busca de melhores oportunidades de
investimento com maior retorno sobre o capital e deseja obter o máximo de lucro
possível, não importa o valor que tenho. "Dinheiro não aceita
insultos". Dinheiro é dinheiro!
Como os
números não mentem, vamos dar um exemplo real. Quem investiu em LCI (ou LCA) há
um ano* que também estava isento de imposto de renda, como poupança*, retornou
14,13%. Os bancos que emitiram os títulos há um ano ofereciam cerca de 100% do
CDI. No mesmo período, o rendimento da poupança foi de 8,39%.
Uma pessoa
que investe R$ 10.000,00 em LCI/LCA tem um saldo atual de R$ 11.413. Quem
deixou a poupança ficou com 10.839 reais. Uma diferença de R$ 574, ou 5,74
pontos percentuais a mais.
Como os
investimentos devem ser considerados e avaliados no longo prazo, imagine a
diferença acumulada ao longo de 5, 10, 20 ou 40 anos! Lembre-se que em
finanças, a capitalização de juros é calculada de forma composta, ou seja,
juros sobre juros.
Mas se os
investidores não saíram da poupança até hoje, é porque existem outras razões
para justificar sua escolha. O que seria aquilo? A seguir, são possíveis razões
Ainda tem alguém investir suas economias. No entanto, leia os comentários e
entenda por que esse investidor deve reconsiderar o futuro de seu dinheiro.
Segurança
Assim como
as cadernetas de poupança, os CDBs, LCIs, LCAs e LCs são títulos garantidos
pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante um saldo de investimento
de até R$ 250.000 por CPF no caso de falência da instituição emissora dos
títulos.
O FGC não
inclui as aplicações em fundos de renda fixa. No entanto, fundos mais
conservadores para quem deixa suas economias investem em títulos do Tesouro com
garantia federal, o que significa que eles também são bastante seguros.
Portanto, a
poupança não é o único investimento confiável no mercado. Qualquer pessoa pode
obter retornos maiores e obter segurança investindo em fundos e títulos de
renda fixa.
Ao investir
em fundos conservadores e de renda fixa, você pode sacar seu dinheiro a
qualquer momento.
Também é
possível investir em títulos de renda fixa que são resgatados diariamente, mas
neste caso os retornos serão menores do que aqueles com prazos mais longos.
Então, se a
liquidez do dia a dia é a razão pela qual alguém ainda investe suas economias, meu
conselho seria colocar os fundos em sua reserva de emergência, um valor igual a
seis vezes sua renda mensal, para poder sacar a qualquer momento.
Para fins
específicos, como viagem, carro ou imóvel próprio, o ideal é aproveitar as
melhores taxas em títulos com prazos mais longos.
Medo do desconhecido
Esse medo
existe em todos os aspectos de nossas vidas. Sentimo-nos mais confortáveis quando conhecemos o terreno em que estamos. Os humanos
preferem situações
com consequências previsíveis.
Entendo quando
o motivo de continuar investindo suas economias é o medo do desconhecido. Mas
agora é a hora de começar expandir o campo de visão. Devemos aproveitar os
desenvolvimentos tecnológicos e as facilidades e ferramentas fornecidas pela
Internet.
Visitar sites,
ler blogs, assistir vídeos e baixar e-books são algumas dicas. Tem muito
conteúdo bom que pode te ajudar a investir melhor sem se preocupar com isso.
Conversar
com alguém de sua confiança ou com um consultor financeiro também pode encurtar
e simplificar o caminho para novos investimentos.
Taxas, Custos e Impostos.
O quanto
você paga pelo investimento é um fator decisivo, pois determinará o lucro
líquido obtido. No entanto, gastar não deve ser uma desculpa para continuar
investindo suas economias.
Taxas,
custos e impostos existem em nossas vidas diárias. Basta pesquisar, comparar e
saber identificar o que é justo e o que é abusivo. A poupança é um exemplo de
aplicação isenta, mas seu desempenho final deixa espaço para melhorias.
Os fundos
de investimento cobram uma taxa de administração. No caso de fundos de renda
fixa, são aceitáveis taxas de até 1% ao ano. Quanto ao imposto, é
aplicada a tabela regressiva, ou seja, quanto mais tempo você deixar o dinheiro
aplicado, menor a alíquota a pagar.
Essa não
pode ser a razão pela qual as pessoas deixam o dinheiro na poupança!
Devemos estudar as melhores estratégias conforme os nossos objetivos para maximizar a rentabilidade dos investimentos. Não podemos esperar que ninguém faça isso por nós.
Lembrando que esse conteúdo é de cunho educacional, não recomendamos nenhum ativo para compra ou venda.
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