Como Investir no Exterior de Forma Simples?

 Como Investir no Exterior de Forma Simples?





Investir no exterior é uma questão simples e cada vez mais frequente.  Vamos esclarecer suas duvidas:

 

Embora possa parecer difícil e até complicado, investir no exterior é simples e cada vez mais comum entre os investidores brasileiros. Meu objetivo é ajudar você a entender como tudo funciona e desmistificar de uma vez que para investir no exterior é preciso ter muito dinheiro e abrir uma conta no exterior.

Tudo isso já pode ser feito aqui hoje por meio de uma corretora ou mesmo de um banco sem enviar dólares para o exterior. Mas vamos aos detalhes:


Por que devo investir no exterior?

A principal vantagem de investir em ativos estrangeiros é a diversificação. Nesse sentido, você não está apenas exposto à situação econômica do Brasil, mas tem acesso a diferentes mercados, índices e empresas da economia mundial, o que reflete uma dinâmica muito diferente do Brasil porque são fatores diferentes.

 

Quais são os principais riscos?

Assim como no mercado brasileiro, investir no exterior também está sujeito a riscos naquele país ou mercado, pois em qualquer tipo de investimento não estamos completamente imunes ao risco. Por isso, é importante ter uma estratégia clara e uma boa diversificação, sempre respeitando seu perfil de investidor e tolerância ao risco.

 

Como começo a investir?

Como meu objetivo era simplificar as coisas, decidi listar as formas mais comuns que os investidores locais podem usar no Brasil sem precisar enviar os -0,49% USD ou iniciar qualquer estabelecimento no exterior:

1 – Fundo de Investimento no Exterior: Este é o método mais popular no mercado financeiro. No entanto, quando falamos de fundos de investimento no exterior, 20% dos ativos da carteira são alocados em ativos internacionais (ou até 40% para investidores credenciados).

 Os fundos foram criados no Brasil e oferecidos por bancos e corretoras com diferentes opções de fundos e diferentes estratégias de investimento

A maior vantagem é que você pode vincular seu portfólio a diferentes moedas, como USD, EUR ou até mesmo uma cesta de moedas diferentes de economias desenvolvidas e/ou emergentes.

O custo deste modelo é o mesmo dos fundos de investimento no Brasil, ou seja, taxas de administração (observar possíveis taxas de performance) e impostos: 15% ou 22,5% a 15% do lucro no caso de fundos de ações (tabela de imposto de renda), se fundos de renda fixa ou multimercado, mas são cobrados diretamente pelo próprio fundo no momento do resgate.

2 – ETFs (Exchange Traded Funds): São instrumentos negociados na B3 e acessíveis por meio de corretoras. 

ETFs são fundos de investimento que refletem algum índice de mercado,  os índices são compostos por vários que constituem uma estratégia muito diversificada.

No caso de um ETF, você compra as ações do fundo como se fossem ações. 

A principal diferença entre ETFs e fundos de investimento é a forma de gestão, pois os fundos são (em sua maioria) gerenciados ativamente e os gestores estão sempre buscando obter retornos maiores em relação a um determinado benchmark.

Os ETFs, por outro lado, são gerenciados passivamente, tentando replicar o índice de referência com base em seu desempenho.


Os mais negociados na B3 são:

IVVB11 e SPXI11: Ambos replicam o desempenho do S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos.

Os ETFs são tributados em 15% do lucro. Os próprios investidores tributam seus ganhos por meio do DARF e seguem exatamente a mesma dinâmica das ações.

 

3 – BDR (Brazilian Depository Receipt): Neste modelo, o ativo financeiro é a receita de uma empresa estrangeira negociada no Brasil por meio da B3- você também tem acesso fácil a esse tipo de investimento por meio de uma corretora no país.

Apesar de ser uma maneira de investir no exterior, os Bdrs são emitidos por uma instituição depositária no Brasil e representam ações de uma empresa lá fora.

Os preços dos recibos irão variar de acordo com o preço das ações dessas empresas em seu país de origem e também com a flutuação do dólar, moeda na qual elas são cotadas na bolsa americana.

Dessa forma os ETFs, investimentos em BDRs estão sujeitos à alíquota de 15% sobre os ganhos, recolhidos pelo próprio investidor.

Vale a pena investir no exterior?

Assim como no Brasil, investir no exterior também tem seus riscos, ao responder a essa pergunta, devemos levar em consideração o perfil dos investidores e suas necessidades no momento.

A diversificação é fundamental quando falamos de longo prazo e, como vimos, investir no exterior nos beneficiou nesse sentido.

Devido à volatilidade das moedas em geral, ou o dólar se valoriza em relação à nossa moeda - ou o real se desvaloriza em relação ao dólar ou outras moedas.

Investir no exterior torna-se uma estratégia, avaliada como forma de diversificar seu portfólio.

No final, eu sempre aconselho a não correr riscos. Se você não está familiarizado com o assunto.

É importante buscar mais conhecimento e escolher um banco ou corretora de sua confiança que possa lhe fornece análises, conselhos e suporte de consultores de investimentos que entendam seu perfil e objetivos de tomada de decisão.

Espero ter ajudado vocês com esse conteúdo a analisar e tomar as melhores decisões nos seus investimentos.

Lembrando que esse artigo é de cunho educacional, não fazemos recomendações de compra ou venda de ativos.

Postar um comentário

0 Comentários